terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Relatório de Matemática

Distribuição Normal

Função densidade de probabilidade para quatro diferentes conjuntos de parâmetros; a linha verde representa a distribuição normal standard.
A distribuição normal é uma das mais importantes distribuições da estatisticas
conhecida também como Distribuição de Gauss ou Gaussiana. Foi desenvolvida pelo matemático francês Abraham de Moivre
.
Além de descrever uma série de fenômenos físicos e financeiros, possui grande uso na estatística inferencial. É inteiramente descrita por seus parâmetros de
média e desvio padrão, ou seja, conhecendo-se estes consegue-se determinar qualquer probabilidade
em uma Normal.
Um interessante uso da Distribuição Normal é que ela serve de aproximação para o cálculo de outras distribuições quando o número de observações fica grande. Essa importante propriedade provem do
Teorema Central do Limite que diz que "toda soma de variáveis aleatórias independentes de média finita e variância limitada é aproximadamente Normal, desde que o número de termos da soma seja suficientemente grande" (ver o teorema para um enunciado mais preciso).















Função de densidade de probabilidade
A
função densidade de probabilidade da distribuição normal com média μ e variância σ2 (de forma equivalente, desvio padrão
σ) é assim definida,
Se a
variável aleatória
X segue esta distribuição escreve-se: X ~ N(μ,σ2). Se μ = 0 e σ = 1, a distribuição é chamada de distribuição normal padrão e a função de densidade de probabilidade reduz-se
a propriedades .

Propriedades


Se X segue uma distribuição normal, então a X + b também segue.
Se X e Y são distribuições normais independentes, então sua soma U = X + Y, sua diferença V = X - Y ou qualquer
combinação linear
W = a X + b Y também são distribuições normais.
É fácil construir exemplos de distribuições normais X e Y dependentes (mesmo com correlação zero) cuja soma X + Y não é normal. Por exemplo, seja X uma distribuição normal padrão (média 0 e variância 1), então fixando-se um número real positivo a, seja Ya definida como X sempre que X < title="Teorema do Limite Central" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_do_Limite_Central">Teorema do Limite Central.
A distribuição normal é
infinitamente divisível, no seguinte sentido: se X é uma variável aleatória que segue uma distribuição normal e n é um número natural, então existem n variáveis aletórias , independentes e identicamente distribuídas
tal que

Distribuições relacionadas

R˜Rayleigh(σ2) é a distribuição de Rayleigh se onde X˜N(0,σ2) e Y˜N(0,σ2) são duas distribuições normais independentes.
é a
distribuição Chi-quadrado com ν graus de liberdade
se em que Xk˜N(0,1) para são distribuições normais padrão independentes.
Y˜Cauchy(μ = 0,θ = 1) é a
distribuição de Cauchy
se Y = X1 / X2 para X1˜N(0,1) e X2˜N(0,1) são duas distribuições normais padrão independentes.
Y˜Log-N(μ,σ2) é a
distribuição log-normal
se Y = eX e X˜N(μ,σ2).
Relação com
Lévy skew alpha-stable distribution
: se então X˜N(μ,σ2).
Distribuição normal truncada: Se X˜N(μ,σ2) então, truncando para valores entre A e B temos uma variável aleatória contínua com média , em que , e , sendo a função densidade de probabilidade e a função de probabilidade acumulada de uma distribuição normal padrão.


Simulação

Implementações computacionais do Método de Monte Carlo normalmente precisam simular várias variáveis aleatórias normais. Muitos programas e pacotes não conseguem simular diretamente a normal, mas têm simuladores da distribuição uniforme. Uma forma rápida e prática de gerar normais a partir da uniforme é a transformação de Box-Muller: sejam U1 e U2 valores independentes gerados pela distribuição uniforme entre 0 e 1. Então:
e são normais padronizadas independentes.










Teorema de Pitágoras

É provavelmente o mais célebre dos teoremas da matemática. Enunciado pela primeira vez por filósofos gregos chamados de pitagóricos, estabelece uma relação simples entre o comprimento dos lados de um triângulo retângulo:O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.Se c designar o comprimento da hipotenusa e a e b os comprimentos dos catetos, o teorema afirma que:c^2 = a^2 + b^2.\, Durante séculos, os matemáticos questionaram: "Qual a demonstração feita por Pitágoras?". Hoje, parece não existir mais dúvidas de que Pitágoras teria seguido os seguintes passos:Provável forma usada por Pitágoras para demonstrar o teorema que leva o nome.1. Desenha-se um quadrado de lado a + b;2. Traçam-se dois segmentos paralelos aos lados do quadrado;3. Divide-se cada um destes dois rectângulos em dois triângulos retos, traçando as diagonais. Chama-se C o comprimento de cada diagonal;4. A área da região formada ao retirar os quatro triângulos retos é igual a a2 + b2;5. Desenha-se agora o mesmo quadrado de lado a + b, mas colocamos os quatro triângulos retos noutra posição.Assim, a área da região formada quando se retiram os quatro triângulos retos é igual a: c2Foi assim que Pitágoras chegou à conclusão de que: a2 + b2 = c2, ou seja, num triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual á soma dos quadrados dos catetos. O segmento de medida c foi chamado de hipotenusa e os de medida a e b foram chamados de catetos.Outros matemáticos, muito antes de Pitágoras, conheciam o teorema mas nenhum deles, até então, havia conseguido demonstrar que ele era válido para qualquer triângulo retângulo.Talvez nenhuma outra relação geométrica seja tão utilizada em matemática como o Teorema de Pitágoras. Ao longo dos séculos, foram sendo registrados muitos problemas curiosos, cuja a resolução tem como base este famoso teorema.


Geometria
A geometria é um ramo da matemática que estuda as formas, planas e espaciais, com as suas propriedades.A geometria está apoiada sobre alguns axiomas, postulados, definições, teorema e corolários. Sendo que essas afirmações e definições são usados para demonstrar a validade de cada teorema.A geometria permite-nos o uso dos conceitos elementares para construir outros objetos mais complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais variados tipos, ângulos, médias, centros de gravidade de objetos, etc.

Algumas definições

Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos lados nunca ficarão no interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um polígono convexo, então todo o segmento tendo estes dois pontos como extremidades, estará inteiramente contido no polígono.Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão fora do polígono.

Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos. Pode-se mostrar que num paralelogramo:1-Os lados opostos são congruentes;2-Os ângulos opostos são congruentes;3-A soma de dois ângulos consecutivos vale 180o;4-As diagonais cortam-se ao meio.
Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As diagonais de um losango formam um ângulo de 90o.
Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de lados paralelos.
Quadrado: É um paralelogramo que é ao mesmo tempo um losango e um retângulo. O quadrado possui quatro lados com a mesma medida e também quatro ângulos retos.


Fonte de Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_normal


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